O mercado financeiro brasileiro vive um momento de transformação acelerada, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial. Estima-se que os investimentos em IA no país ultrapassem R$ 13 bilhões em 2025, e 87% dos líderes empresariais já planejam aumentar ou manter seus aportes na tecnologia. Entre setores tradicionais, como os FIDCs, a pressão por eficiência, redução de custos e mitigação de riscos está levando empresas a repensar processos e apostar em inovação tecnológica.

É nesse contexto que a Audax Capital, de São Luís de Montes Belos (GO), dá um passo inédito: inaugura o primeiro laboratório de IA do país 100% voltado ao mercado financeiro. Com investimento inicial de R$ 2 milhões e previsão de expandir a equipe de tecnologia para 40 colaboradores até julho de 2026, o laboratório promete não apenas otimizar operações, mas também transformar a região em um polo de tecnologia.

“Aqui, ideias crescem rápido e viram soluções que elevam a eficiência do nosso negócio e do mercado ao nosso redor”, afirmou em comunicado Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital.

Cultura de inovação e formação de talentos

A IA já é aplicada em todas as áreas da companhia, com foco em análise de crédito, precificação de recebíveis e redução de inadimplência. Mas a estratégia vai além de ganhos operacionais: o laboratório tem como objetivo formar profissionais em ciência de dados, engenharia de dados e machine learning, fortalecendo o ecossistema local e oferecendo oportunidades que previnem o êxodo de talentos para grandes centros urbanos.

A empresa aposta em ambientes de alta performance, que incentivam a experimentação e o aprendizado rápido, para gerar decisões mais rápidas e justas, tanto para clientes quanto para colaboradores. “Investir em talentos e tecnologia faz parte do nosso DNA. Esse Laboratório reforça nosso compromisso com o desenvolvimento regional e com resultados sustentáveis”, destacou Da Matta.

Além do laboratório, a Audax prepara hackathons universitários, programas de residência tecnológica e cursos corporativos, com o objetivo de acelerar a adoção da IA na região e aproximar o setor financeiro das práticas mais modernas de gestão de risco, precificação e automação. Toda esta movimentação visa desenvolver talentos locais e reter profissionais, que acabam migrando para grandes centros urbanos.