Foto: Grethe Spongsveen/Wikimedia Commons

O Instituto ELDORADO inaugura em sua unidade de Campinas (SP) o primeiro Centro de Referência de Compatibilidade Eletromagnética (EMC) do Brasil, denominado CEMEX. A iniciativa posiciona o instituto em boa posição de testes, certificações e capacitação em uma área estratégica para a inovação tecnológica.

O CEMEX atua em três frentes: certificação de produtos, capacitação e pre-compliance, apoiando desde o desenvolvimento de novos produtos até pesquisas aplicadas em EMC. A abordagem integral busca reduzir riscos de falhas, acelerar a entrada de soluções no mercado e consolidar a confiabilidade tecnológica.

A compatibilidade eletromagnética garante que dispositivos eletrônicos, sistemas e equipamentos elétricos operem de forma eficiente em seu ambiente eletromagnético, sem causar ou sofrer interferências prejudiciais. A disciplina é essencial para tecnologias amplamente utilizadas no cotidiano, como celulares, eletrodomésticos, veículos e equipamentos médicos.

“Dar atenção à compatibilidade eletromagnética desde a fase inicial do desenvolvimento de produtos é essencial para garantir que o projeto vire produto no mercado. Além de permitir soluções com melhor custos, acelera a inovação e fortalece a confiabilidade dos produtos”, afirmou em nota Gustavo Iervolino de Morais, Gerente de P&D do Instituto ELDORADO.

Formação de especialistas como prioridade

Um dos focos estratégicos do CEMEX é a capacitação de profissionais especializados em EMC, uma área que enfrenta escassez significativa no Brasil. A formação inclui desde fundamentos de eletricidade e ondas eletromagnéticas até práticas avançadas de projeto, ensaio e certificação de produtos, sempre alinhada a padrões internacionais.

Especialistas em EMC são demandados em setores como automotivo, aeroespacial, telecomunicações, eletroeletrônicos e dispositivos médicos, assegurando que produtos atendam a exigências legais e mercadológicas, ao mesmo tempo em que reduzem riscos de recalls e prejuízos à reputação corporativa.

“Um dos grandes gargalos do mercado nacional é a escassez de profissionais qualificados em EMC, uma lacuna que se reflete tanto na formação acadêmica quanto, na prática das empresas”, observou Morais.

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