Todos os anos o Garner apresenta seu relatório que mapeia as principais tendências tecnológicas para o ano seguinte, isso pensando no uso corporativo. Além de inteligência artificial e outras tecnologias comuns à empresa, entre as 10 principais tendências mapeadas, a consultoria coloca em sexto lugar a computação com eficiência energética.
A preocupação no setor de TIC com o consumo de energia que já era grande quando se falava em ampliação do consumo de nuvem, digitalização, IoT e outros, ficou ainda maior com a popularização da inteligência artificial generativa, que demanda mais processamento que suas antecessoras e, com isso, mais energia.
O Gartner divide essa computação com eficiência energética em três grandes pontos: códigos e algoritmos eficientes; novos hardwares; e energia limpa ou verde. Com isso, diz o relatório, a ideia de computação com eficiência energética é produzir e operar computadores, data centers e outros sistemas digitais de forma a minimizar o consumo de energia e a pegada de carbono.
Ao explicar o porquê de ter inserido o tópico no relatório, a consultoria afirma que sustentabilidade é atualmente foco dos conselhos de administração e que os departamentos de tecnologia contribuem bastante para essas pegadas de carbono, principalmente no setor financeiro e na área de serviços de tecnologia.
O report lembra ainda que o uso intensivo de IA tem liderado o aumento de consumo de energia. O texto pondera dizendo que, embora as plataformas de processamento atuais estejam próximas ao seus limites, existe uma boa perspectiva para os 10 próximos anos com GPUs e computação quântica, que devem trazer bons ganhos de eficiência energética.
Sem comentários registrados