A MedSênior anunciou sua participação no projeto internacional BREATH-AI (Breathing Through Fire: Unravelling Wildfire Pollutant Dispersion and Health Impacts with AI). A iniciativa reúne a University of Surrey (Reino Unido), a USP (Universidade de São Paulo) e a NC State University (EUA) para desenvolver uma ferramenta de inteligência artificial capaz de prever a dispersão de poluentes gerados por incêndios florestais e seus impactos na saúde humana.

O projeto utiliza redes neurais gráficas multimodais (MGNN), modelo de Deep Learning que combina dados heterogêneos, como imagens de satélite da NASA, variáveis meteorológicas, qualidade do ar e registros de saúde. A proposta é superar as limitações das ferramentas atuais de previsão, tornando as análises mais rápidas e assertivas.

A MedSênior contribui ao projeto com bases de dados anonimizadas e informações sobre hospitalizações de idosos por causas respiratórias, informações essenciais para calibrar o modelo de IA. A integração desses dados permite correlacionar variáveis ambientais e de saúde, aprimorando a capacidade preditiva da ferramenta e possibilitando respostas preventivas em tempo real.

Cooperação internacional com foco preventivo

Com início em agosto de 2025, o BREATH-AI terá uma primeira fase de 18 meses, voltada ao desenvolvimento e validação do modelo. O diretor de Inovação em Saúde da MedSênior, Marcus Leitão, atua como pesquisador principal ao lado de Marco Franco (USP) e Katia Fernandes (NCSU).

Além do fornecimento de dados, a operadora participa ativamente do grupo de pesquisa, com um consultor especializado que traz a visão clínica e de gestão da saúde do idoso no Brasil. “Para a MedSênior, prevenir é tão importante quanto tratar. E esta parceria internacional demonstra como estamos utilizando a Inteligência Artificial de aprendizado profundo para antecipar riscos e proteger ativamente a saúde respiratória dos nossos beneficiários”, afirma em nota Marcus Leitão.

A participação no projeto BREATH-AI é uma aposta da MedSênior em tecnologia preditiva e medicina preventiva, buscando inovação voltada à longevidade. A expectativa é que o modelo desenvolvido ofereça insights acionáveis para apoiar decisões de saúde pública, otimizar recursos hospitalares e reduzir impactos de eventos climáticos extremos sobre populações mais vulneráveis.