Microrrede híbrida de energia na Amazônia
Foto: Divulgação

Uma parceria entre a Keystone Mineração, a Huawei Digital Power e a Aggreko promete trazer inovação energética para a Amazônia. As empresas assinaram um Memorando de Entendimento para desenvolver uma microrrede híbrida no município de Nova Bandeirante (MT), que vai combinar energia solar, térmica e armazenamento em baterias para abastecer o Projeto Aurífero Juruena.

O objetivo não é só garantir eficiência e segurança na operação da mina de ouro, mas também gerar excedentes de energia que beneficiarão as comunidades locais, movimentando a economia e reforçando o compromisso com a transição energética e a sustentabilidade na região. A expectativa é que o projeto contribua para o desenvolvimento social e econômico da região.

“Estamos entusiasmados com as possibilidades desta colaboração e comprometidos em avançar com os próximos passos para viabilizar este projeto”, afirmou em comunicado Tim Chen, CEO da Keystone Mineração.

Microrrede híbrida

A Huawei Digital Power vai fornecer equipamentos e sistemas, incluindo inversores solares e a tecnologia de armazenamento em baterias BESS do portfólio Luna. Segundo nota de Bárbara Pizzolatto, diretora de Negócios Off-Grid da Huawei, a solução é totalmente autônoma, capaz de gerar economia de até 15% no custo total da usina e reduzir em mais de 23% as emissões de carbono. A tecnologia grid forming das baterias também garante estabilidade e confiabilidade à microrrede.

A Aggreko ficará responsável pela integração da usina térmica, planta solar fotovoltaica e sistema de armazenamento, com capacidade inicial de 6 MW e expansão prevista para até 20 MW. “O Projeto Juruena prova que é possível trazer inovação energética para regiões com acesso desafiador, reduzindo emissões e impulsionando o desenvolvimento das comunidades locais”, destaca Cristiano Saito, diretor de Vendas Utilities da Aggreko no Brasil.

O anúncio foi feito durante a Intersolar South America, em São Paulo. Localizada em uma área de 33 mil hectares, a mina emprega 80 profissionais diretos e cerca de 300 indiretos, e a expectativa é que a usina comece a operar ainda em 2025, combinando produtividade econômica e responsabilidade socioambiental.

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