Uso de GenAI empreendedores
Foto: Lukas Bieri/Pixabay

A inteligência artificial generativa vem se firmando como uma das ferramentas mais promissoras para empreendedores que buscam eficiência e competitividade. Ainda assim, seu uso cotidiano permanece restrito entre líderes de pequenas empresas no Brasil.

A pesquisa “Do caderninho à inovação: os novos caminhos do empreendedor brasileiro”, realizada pela Quaest para o Itaú Emps, mostra que na região Norte o uso diário da IA generativa já alcança 31% dos empresários (o maior índice do país). O dado chama atenção justamente por surgir em uma região onde o acesso a tecnologia costuma ser mais limitado, indicando que a inovação vem atravessando barreiras regionais.

No Nordeste (22%) e no Sudeste (21%), a tecnologia também já começa a aparecer no radar da rotina empresarial. Em contrapartida, no Sul (24%) e no Centro-Oeste (18%), o uso é esporádico, restrito a alguns dias da semana, sinal de que há interesse, mas também cautela.

Segurança de dados é chave para expansão

Entre os fatores que podem acelerar a adesão, os entrevistados destacam segurança de dados, qualidade das respostas e a possibilidade de interação humana quando necessário. Para especialistas, superar essas barreiras será crucial para que a IA deixe de ser ferramenta complementar e se torne hábito no dia a dia dos negócios.

Pedro Prates, diretor do Itaú Emps, reforça em comunicado essa visão: “Superar essas barreiras pode ser decisivo para transformar a IA generativa em um hábito cotidiano entre os empreendedores brasileiros. Com as ferramentas certas, a IA pode se tornar uma aliada, ajudando os negócios a alcançarem suas ambições”.

Um exemplo prático já em operação é a Inteligência Itaú, tecnologia de IA generativa integrada ao Itaú Emps. A solução oferece assessoria personalizada 24/7 para tirar dúvidas, apoiar a gestão e até orientar na contratação de crédito. No caso do Pronampe, programa federal voltado a micro e pequenas empresas, a IA guia o cliente em etapas burocráticas como atualização de dados no e-CAC e simulação de condições, simplificando o processo que normalmente exigiria múltiplas interações externas.

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